8 de ago. de 2010

Críticas Breves - O Pequeno Nicolau e Shrek Para Sempre


O Shrek não é mais o mesmo, depois do segundo filme, o ogro degringolou e os resultados do terceiro e quarto filme comprovam isso. Chega ao fim a série que colocou de vez a DreamWorks entre os melhores estúdios de animação, mas que já deveria ter terminado após o segundo longa.



FILME: O Pequeno Nicolau (2009, Le Petit Nicolas)
PAÍS: França
GÊNERO: Comédia
NOTA: 7,0
DIREÇÃO: Laurent Tirard
SINOPSE: O garoto Nicolas leva uma vida tranquila. É muito amado por seus pais, tem uma turma de amigos com quem se diverte bastante. Para ele, nada precisa mudar. Mas um dia, Nicolas surpreende uma conversa entre seus pais que o faz achar que a mãe está grávida. O menino entra em pânico e já imagina o pior: tão logo nasça um irmão, seus pais deixarão de lhe dar atenção e vão êndona-lo na floresta como as histórias do Pequeno Poucet, de Perrault.
Link IMDB


                                                                           Um filme inocente, baseado em uma história em quadrinhos de Jean-Jacques Sempé, sobre a visão que as crianças tem sobre a vida, como por exemplo ter um irmãozinho. Nicolas (Maxime Godart) representa esta criança e provavelmente o que um dia já foi você, afinal quem não já teve dúvidas que hoje seriam bobas, mas que quando criança vivia se perguntado o porque daquilo. Pois é, o longa segue este conceito junto não só com Nicolas, mas com seus amigos, que possuem uma personalidade única e peculiar, que certamente irá divertir a todos com seus modos de viver a vida. A relação entre meninos e meninas, conseguir dinheiro para contratar um mafioso (o que nada mais é do que uma caracterização da inocência das crianças), escola e família são alguns temas explorados neste hilariante filme sob a ótica infantil.




FILME: Shrek Para Sempre (2010, Shrek Forever After)
PAÍS: Estados Unidos
GÊNERO: Comédia
NOTA: 5,0
DIREÇÃO: Mike Mitchell
SINOPSE: Quarta aventura do ogro verde nas terras do reino do Tão Tão Distante. Shrek está em crise por não ser mais o ogro assustador de sempre. Para recuperar sua fama de malvado, ele firma um pacto com Rumpelstiltskin. Tudo dá errado, Rumpelstiltskin assume o reino e Shrek tem que enfrentar como seria a vida em Tão Tão Distante se as pessoas não o tivessem conhecido.





Depois dos dois primeiros longas, Shrek acumulou fãs do mundo todo e com méritos, pois era uma ótima animação em 3-D, que para variar, não era da Pixar. A DreamWorks, estúdio o qual já tinha apresentado algumas boas animações, só que todas elas em 2-D, conseguiu pela primeira vez disputar este mercado da animação computadorizada com a grande Pixar. Porém, o terceiro filme decepcionou, mostrando que o ogro tinha virado uma figura mais lucrativa para os cofres do estúdio do que algo propriamente bom, com o mínimo de conteúdo. O quarto longa da série, mostrou mais uma vez isso, investindo em clichês, com novos personagens para vender bonecos no McLanche Feliz e também que a franquia deveria ter se encerrado no segundo filme. Na trama, Shrek está infeliz por não ter mais a vida que tinha antes de conhecer Fiona, a qual ele era um ogro comum e assustava as pessoas, já que a rotina de cuidar dos seus filhotes já está o cansando. Se você já viu A Felicidade não se Compra já sabe todo o resto, isto pela originalidade que é a história possui. Os coadjuvantes continuam sendo os melhores, com piadas por vezes engraçados, por outras nem tanto. O casal (Shrek e Fiona) é insuportável e se eu fosse ele também sentiria falta de ser o velho ogro, porque este, não é nem sombra do que já foi um dia. Não existe mais o rabugento Shrek, as discussões com o Burro, a peripécias do gato, nada o qual faça valer a pena ter pagado o ingresso para assistir a mais um filme do Shrek, infelizmente....

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