Esta cena de Psicose, provavelmente é uma das mais antológicas da sétima arte, dirigida por nada menos que Alfred Hitchcock, gênio, perfeccionista e "mestre do suspense". Em Psicose (1960), Hitchcock justifica o porque de seu apelido.
Nesta cena, percebe-se a quantidade de detalhe e o cuidado com que o diretor trabalhou, para que ficasse da maneira que queria. Veja algumas curiosidades da cena:
- Ao invés de usar o habitual sangue cenográfico, Hitchcock achou que na película preto-e-branco o melhor produto a usar era cobertura de sorvete de chocolate.
- Em uma mórbida coincidência, a dublê de corpo de Janet Leigh que fez aproximadamente metade da cena do chuveiro, Myra Jones foi assassinada por esfaqueamento 28 anos depois de filmar Psicose. O assassino era um doente mental que tinha como alvo mulheres mais velhas.
- Após o lançamento do filme, Hitchcock tornou pública uma carta irada de um homem cuja filha se recusara a tomar banhos de banheira após assistir ao filme Les Diaboliques (no qual o personagem se afoga em uma banheira) e que após ver Psicose se recusava também a usar o chuveiro. O diretor não teve dúvidas e disse que o homem deveria mandar a menina para lavagem a seco.
- O impressionante zoom no olho aberto de Marion ao final da cena não agradou os oftalmologistas. Os médicos informaram Hitchcock que, após a morte, as pupilas humanas dilatam, o que não ocorreu na cena de Psicose. Para alegria dos perfeccionistas, todos os filmes de Hitchcock pós-Psicose que retrataram mortos de olhos abertos mostras pupilas devidamente dilatadas por colírios especiais.
- O chuveiro que se vê filmado de baixo para cima na realidade tinha dois metros de diâmetro, para que a câmera captasse os jatos d'água com maior intensidade.
- O som das facadas, nesta mesma cena, na realidade é o som de um melão sendo esfaqueado.
- A cena do chuveiro demorou sete dias para ser filmada, e utilizou 70 diferentes posições de câmera.
0 comentários:
Postar um comentário